domingo, 30 de dezembro de 2012

Porque a grande imprensa não publica os escândalos da oposição?


Filha condena Álvaro Dias em caso de R$ 16 milhões

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O último erro da mídia

Por Miguel do Rosário


O último erro da mídia


 
Quatro famílias, quatro cavaleiros do apocalipse. Civita, Frias, Mesquita e Marinho. Todos crias da ditadura, de maneira que a luta contra eles configura a derradeira batalha contra o regime militar, do qual eles são herdeiros. É como se os filhos de Pinochet dominassem a mídia chilena. Ontem e hoje os grandes jornais e telejornais dedicaram-se a atacar Lula. Artilharia de todos os lados. Os colunistas, por sua vez, como sempre de mãos dadas, repetem em uníssono que Lula pode e deve ser investigado.
Acontece que Lula é alvo de uma devassa desde o dia em que foi candidato pela primeira vez a presidente da república, em 1989. Desde o início, todo o tipo de tramóia e manipulação midiática tem sido perpetrada contra ele.
Como presidente, viu seu filho ser alvo de investigações, ofensas e calúnias, viu o apartamento do seu irmão ser invadido pela própria Polícia Federal, e agora vê a mídia lhe acusar, com base em fofocas, de ser amante de sua secretária e cúmplice dela. Nada jamais se encontrou que incriminasse o ex-presidente, após tantos anos.
Com ele convalescente de um câncer na garganta, portando um edema que ainda lhe provoca dores sempre que fala muito ou se estressa, vemos a mesma mídia, que pratica todo tipo de pistolagem branca em épocas de eleições, iniciar mais uma campanha coletiva para denegrir o ex-presidente da república mais querido da história nacional.
E com que fundamentos? Com base em declarações de um bandido, de um testa-de-ferro de Daniel Dantas, cujo nome, aliás, jamais aparece nas matérias que tratam de Marcos Valério. É este o banqueiro, provavelmente, a que Lula se refere quando falou, em Paris, sobre a proteção da imprensa a determinadas figuras do mercado financeiro.
O plano já está montado. Produzir uma atmosfera de “comoção nacional”, pressionar o Ministério Público a abrir uma investigação sem provas, e depois achacar o Judiciário em busca de uma condenação baseada apenas em “indícios” e “ilações”, as quais são fornecidas gratuitamente por editoriais e colunas.
O editorial do Estado de hoje traz aquele tom imperioso da casa grande.
O jornal tem o direito de opinar como bem entender. O problema não é esse, e sim a fragilidade da República em se submeter às orientações de uma mídia reacionária e comercialmente tendenciosa. Por que uma apuração se impõe? O que são as intrigas de Marcos Valério em comparação ao volume gigante de provas existentes no escândalo da privataria tucana, onde, aí sim, há valores mastodônticos, propinas sensacionais, atos de ofício em profusão, provas, documentos, e, mais importante, trágicos e irreversíveis danos ao interesse nacional?
Confiram esse trecho do editorial, onde o Estadão ameaça explicitamente o procurador-geral da República, Roberto Gurgel:
A decisão cabe ao procuradorgeral Roberto Gurgel. Ele vai esperar o término do julgamento do mensalão, na próxima semana, para resolver se tomará a si a incumbência ou se a encaminhará a uma instância inferior do organismo, dado que Lula, ex-presidente, não goza de foro privilegiado. Estará decepcionando quem passou a admirá-lo pela atuação que teve no caso do mensalão, se decidir pelo arquivamento das denúncias. Pressões nesse sentido não faltarão.
Ontem o Globo noticiou que Cachoeira, ao ser solto pela enésima vez pelo sempre solícito desembargador, Tourinho Neto, declarou que é o “garganta profunda do PT”. Faltou ao jornal comentar o seguinte: que Cachoeira SEMPRE foi o garganta profunda do PT, porque seus interesses estão ligados aos adversários do partido. Quem eram os aliados maiores de Cachoeira: Marconi Perillo, governador de Goiás pelo PSDB; e Demóstenes Torres, senador pelo DEM.
Valério construiu sua fortuna em cima de serviços prestados a figurões do PSDB. O que a justiça precisa investigar são as relações entre ele e Daniel Dantas. Os recursos de Dantas saíram de cofres controlados pelo Opportunity, que por sua vez emergiu do processo de privatização como controlador de um dos maiores e mais lucrativos complexos de telefonia no mundo. Foi Dantas que deu o dinheiro para a SMPB de Valério, através de contratos milionários de publicidade, os quais abriram ao empresário acesso a crédito ilimitado junto às instituições financeiras.
Valério, Cachoeira e Daniel Dantas são bandidos que atuavam na seara política e são indivíduos tremendamente astutos. Em comum: são adversários do partido dos trabalhadores e entendem que, na atual conjuntura política, o melhor para eles sempre foi desviar a indignação pública para os figurões do PT.
A manipulação surge em toda parte, não dá nem para linkar e comentar tudo no blog. Está além das minhas forças. Em primeiro lugar, a repetição. Em toda matéria que trata de qualquer assunto, o jornal repete as acusações de Marcos Valério. O Instituto Lula organizou um grande seminário na França, cujos debates repercutiram no mundo inteiro, mas quando se referem ao discurso de Lula, a imprensa brasileira primeiramente abre os artigos com longos prefácios sobre as recentes acusações de Valério.
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Entretanto, o grande erro da mídia é acreditar que poderá destruir o símbolo. Ora, isso apenas ocorreria se fosse possível forçar os brasileiros vomitarem todo alimento consumido desde 2002; a devolverem todos os recursos do Bolsa Família e tudo que com eles adquiriram; a devolverem as casas que compraram; a renegarem a esperança que lhes encheu de otimismo e alegria desde então.
Muito se fala sobre ética e moral, mas tudo que vem desses moralistas a soldo pode ser lançado ao lixo. Ética e moral são conceitos filosóficos profundos, cuja verdadeira apreensão precisa de um sentimento autêntico de amor ao povo, ao homem e às suas dificuldades. Moralista de jornal é muito mas muito pior que filósofo de botequim! Em geral, é um diletante sem alma, um intelectual que há tempos vendeu suas habilidades a quem lhe pagou mais.
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Para escrever esse post, reli o capítulo de Suetônio que fala de Júlio César. Para quem não sabe, Júlio César pertencia ao partido popular, que era a esquerda da época. Era aliado dos tribunos e sua força residia, sobretudo, no prestígio de que gozava junto ao povo, o que lhe permitia ganhar facilmente todas as eleições de que participou.
Júlio César foi vítima de todo o tipo de acusações, ofensas, calúnias, que se pode imaginar. Poetas escreveram livros repletos de sátiras maldosas sobre sua pessoa. Pra começar, durante toda a sua vida, César foi perseguido pelo boato de que era homossexual, e que, logo no início de sua carreira como militar, prostituíra-se ao rei da Bitínia, Mitilene. Seus adversários abusavam da acusação, descaradamente. Até o elegante Cícero usou a história para fustigar César.
Sabe o que é mais engraçado? É que o povo incorporou alegremente a história, e após as grandes vitórias militares de César na Gália, os soldados festejavam ao redor de fogueiras entoando canções burlescas que falavam de César e Mitilene. E isso sem deixar de dedicar um grande amor a seu líder. E sabe porque amavam César? Porque ele, e só ele, mandou duplicar, a título eterno, o soldo de todos os soldados, ampliou a distribuição gratuita de trigo, mandou construir bibliotecas em todo o império, impôs um ordenamento mais racional ao calendário, fez leis agrárias mais justas, distribuiu terras, baixou o preço dos aluguéis. Enfim, seguiu a máxima que aprendera com seu tio, Mário, que foi o grande líder da esquerda romana: fique sempre ao lado do povo, é dele que vem o poder.
Suetônio, todavia, narra sem pejo todas as histórias escabrosas em que César se envolveu para conservar o poder. Entretanto, essa figura tão polêmica, atravessou os séculos com sua reputação incólume às acusações do que fez nos bastidores da baixa política romana. Mesmos os adversários tardios de sua figura atacariam as atrocidades do império romano, não a figura em si de Júlio César, sobretudo porque em vista dos ditadores levianos sanguinários que lhe sucederam, sua história ganharia ainda mais dignidade. O ódio de seus inimigos de então, ao esfaquearem-no covardemente no Capitólio, o transformaria num mártir.
Sem querer estabelecer uma ridícula comparação entre Lula e Júlio César, podemos sempre ver similitudes na história de todas as grandes lideranças populares. Via de regra, são sempre odiados pelas elites da época.
E assim como não foi Júlio César quem inventou a corrupção na república romana, não é Lula inventor do baixo nível das jogatinas políticas de Brasília.
O povo não ama seus líderes porque os consideram santos. Não é assim que nascem os mitos políticos. Ao contrário, a percepção de que seus líderes, para vencerem, precisaram atravessar a mesma odisséia de mesquinharia, inveja, intriga, que experimenta todo ser humano em busca de ascensão social; que tiveram de lidar com pessoas ruins, abafar erros, seus e de seus aliados, conviver com adversários, e sobretudo, cometer muitos equívocos; quando vêem que seu líder também vivenciou tudo isso, aumenta-lhes o amor que lhe dedicam. Admira-se e respeita-se o que os líderes tem de superior, mas o amor, sentimento infinitamente mais poderoso, conquista-se pela afinidade. É assim que admiramos um escritor por seu talento, mas o amamos quando ele se mostra uma pessoa simples, “igual a todo mundo”.
É por isso que os santos são amados por beatas, mas as grandes lideranças políticas são amados pela maioria do povo. Historiadores, por exemplo, com exceção daqueles do Vaticano, não costumam se interessar muito pela vida de São Judas Tadeu e pela conjuntura histórica de sua época; mas figuras políticas, necessariamente polêmicas, como Getúlio e Lula, serão sempre interessantes.
A mídia, portanto, comete um erro fatal ao insistir numa guerra covarde contra Lula. É ótimo que assim seja. Com isso, ela atiça o PT a convocar, finalmente, a CPI da Privataria Tucana; produz um sentimento crescente de indignação contra a manipulação que a mídia faz desse bem público, que é a informação. Se a coisa se limitasse aos jornais impressos, tudo bem, mas atinge rádio e televisão, concessões públicas, produzindo um ambiente constantemente envenenado, interferindo eleitoralmente e até mesmo na estabilidade política do país. Pior, agora temos a prova que a mídia conseguiu aliados perigosos, a cúpula do Ministério Público e a maioria do Supremo Tribunal Federal, gerando em milhares de brasileiros, atentos ao universo das tramóias políticas, o temor de que se repita aqui o vergonhoso golpe branco que assistimos em Honduras. Quando ela ataca figuras menores do PT, o povo assiste a tudo curioso. Quando ataca seu líder, no qual votou, ao qual emprestou – democraticamente – apoio entusiasmado, e que ainda respeita profundamente por tudo que fez ao país, então movimentos sociais, sindicatos, estudantes e trabalhadores, toda a massa heterogênea, que normalmente quase nunca concorda entre si, cerra fileiras em torno de uma só bandeira. Nada melhor como um inimigo em comum para unir as pessoas. Essa união é o preço que a mídia pagará por suas leviandades.

Como reagir ao xeque do Supremo

 


Por Ronald Lobato

Caros amigos

Quero me apressar a sugerir uma linha de abordagem para enfrentar o facciosismo da maioria eventual do STF contra este governo e alguns de seus líderes, bem como de um dos maiores partidos que lhe dá sustentação, o PT, apesar de outros 4 estarem envolvidos.

1 - É preciso deixar claro que a situação dos 3 deputados condenados pelo STF não tem a menor importância neste contencioso. O processo foi legítimo, ressalvados a falibilidade dos julgadores e o processo ainda remanescente de avaliação de embargos e outros instrumentos que ainda ocorrerão.
Neste sentido o parlamento deverá, como reza a constituição, avaliar a cassação destes parlamentares que foram condenados por corrupção, mas também por terem atentado contra a higidez do sistema republicano, conforme diversas declarações políticas pronunciadas ao longo do julgamento. Diversas delas de forma abertamente preconceituosas e prejudiciais aos réus. Sugiro inclusive que os deputados requeiram afastamento da função e/ou o parlamento, depois do processo formal, declarem extintos os mandatos destes deputados.

Isso é importante porque o objetivo dos facciosos é instalar, na linha da atual orientação da CIA, um judiciário acima dos demais poderes para poderem usá-lo na concretização de golpes, considerando que no voto a direita não tem ganho e eles estão desesperados.

2 - Este posicionamento facilita a tentativa de obter maioria no congresso para deixar ainda mais clara a letra da constituição a respeito desta questão, enquadrando o STF nos seus limites legais. Deve-se inclusive utilizar o fato de que os ministros são escolhidos - não eleitos e não representam politicamente ninguém - da forma que conhecemos e podem, em diversas circunstâncias montar maiorias facciosas que intervirão negativamente no processo democrático.

3 - Para provar o facciosismo, entre as diversas ocorrências que caracterizam este desvio, sugiro, além de apontar todos os discursos de manifestação polítoco, ideológico e faccioso, concentrar em :
a) o Ministro Marco Aurélio de Mello afirmou em entrevista recente que o golpe de 64 foi um mal necessário, o que significa seu nenhum compromisso com a República e com a democracia. Acredito que se ele tivesse sido honesto a este respeito, não teria sido indicado ao STF.

b) o Ministro Celso Mello foi contraditório com seu próprio voto anterior que reconhecia o direito do parlamento ser a instituição certa para cassar mandatos.

c) o Ministro Fux defendeu a interpretação de que a letra da constituição pode ser considerada à luz da evolução da opinião pública e, implicitamente, defendeu a tese de que os membros do STF podem ser os intérpretes desta evolução, por mais que nunca tenham sido objeto de representação popular.

d) o Ministro Gilmar Mendes não só absolveu como interrompeu processos de acusados de crimes tão ou mais graves do que os considerados no processo 470.

e) o Ministro Joaquim Barbosa que incorporou a função de promotor voltado à condenação e não ao esclarecimento dos fatos e que, ao final do espetáculo que propiciaram, alegou que esta forma de julgamento juntando muitos réus que poderiam ser julgados em diferentes instâncias não deve mais acontecer, caracterizando, como tudo indica, este julgamento como um caso de exceção.

4 - Finalmente, existem 6 casos de parlamentares condenados em última instância que continuaram e continuam, conforme o caso, no cumprimento de seus mandatos eleitorais. Confirmando de forma expressiva que a atual maioria do STF está agindo de forma facciosa e copntraditória conforme a filiação política dos acusados ser a favor ou contra o governo eleito pela sociedade.

Não convém declarações que isolem as hostes democráticas e republicanas afirmando apenas a defesa dos condenados e dando menor ênfase à questão do golpismo embutido nestas decisões e argumentações do STF.

Este assunto não pode ser tratado de forma atabalhoada e amadorista. Trata-se do risco de organização de futuros golpes contra a representação popular, numa recidiva de que o povo não sabe votar.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Um mergulho no Tietê

Os rios de São Paulo são conhecidos pela tonalidade cinza e pelo mau cheiro, estando entre os mais poluídos do mundo. José Leonídio Rosendo dos Santos tem uma profissão inusitada: sua função é mergulhar nos rios Tietê e Pinheiros. Sua história de vida virou reportagem no jornal americano The New York Times.

Santos mergulha nos rios de São Paulo há mais de 20 anos. Ele é responsável por ajudar a despoluir os rios da capital. Para mergulhar em águas tão sujas, ele usa uma roupa especial e é chamado pelos pedestres de "super-herói japonês" por conta da vestimenta. Ele jura ter visto um homem nadando em São Miguel Paulista sem roupas de proteção.

A roupa é feita de PVC e produzida nos Estados Unidos. Ao contrário do que se pensa, a roupa é leve e fina: "tem 1 a 2 milímetros de espessura", afirma Santos. Ele ganha entre R$ 2 mil e R$ 5 mil - varia conforme o número de dias que ele mergulha nos rios de São Paulo.

Sofás, geladeiras, pneus, armas de fogo, faca e maletas são alguns dos milhares de objetos encontrados por Santos no fundo dos rios paulistanos. Certa vez, ele achou uma bolsa com US$ 2 mil - ele é obrigado a devolver os achados para o governo paulista.

"Depois disso, qualquer mala que puxavam do rio, o pessoal pulava para ver se era dinheiro. Numa dessas tinha uma mulher esquartejada. Você identifica pelo cheiro: quando sai da água e bate o sol, fica um fedor incrível. Tivemos de ir até a delegacia. Há uns 8, 10 anos, quase todo dia tirávamos um corpo de lá. Agora melhorou, é mais raro", diz Santos.

Reprodução/AE

domingo, 16 de dezembro de 2012

Corinthians campeão do mundial de clubes no Japão

Bando de loucos comemoram no Japão o bi-campeonato mundial de clubes, com uma vitória de 1x0 sobre o Chelsea.
O gol foi feito pelo camisa 10 Guerrero.
Parabéns ao Corinthians!!

sábado, 15 de dezembro de 2012

ZÉ DE ABREU APONTA TRAMA PARA VALÉRIO FALAR E INCRIMINAR LULA

ATOR ZÉ DE ABREU APONTA TRAMA PARA VALÉRIO FALAR E INCRIMINAR LULA

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Acordo de R$ 17 milhões teria convencido o empresário a envolver o ex-presidente Lula no 'mensalão', de acordo com o ator; dinheiro teria sido reunido por grupo de empresários, políticos, além de Roberto Civita, dono da Veja; condição era que declarações saíssem primeiro na revista da Abril, que em setembro deu capa com Marcos Valério.


Declarações de um advogado feitas na madrugada desta sexta-feira revelaram que um acordo de R$ 17 milhões teria convencido o empresário Marcos Valério a envolver o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do 'mensalão'. A conversa, que teria acontecido num restaurante de Brasília, foi noticiada nesta manhã pelo ator e ativista político José de Abreu, via Twitter.
Ao 247, Abreu não deu mais informações sobre quem seria o advogado, mas garantiu que não se trata de Marcelo Leonardo, representante do publicitário mineiro na Ação Penal 470, da qual seu cliente foi condenado com uma pena que passa dos 40 anos. Marcelo Leonardo sequer teria concordado com o acerto. Quanto à fonte que lhe revelou o diálogo, ele se limitou a dizer: "É um político da oposição".
"Estou repassando o que me contaram, foi nessa madrugada. Uma pessoa ouviu do advogado, que começou a falar mais alto num restaurante de Brasília. Era um lugar menos nobre, não era tipo um Piantella", descreveu José de Abreu, em referência ao famoso ponto de encontro de políticos da capital federal. Segundo ele, há ainda prometido ao empresário dois apartamentos nos Estados Unidos, um em Miami e outro em Nova York, "FORA o pagamento de TODAS as multas financeiras a que MV foi condenado".
O acerto teria sido feito sob a condição de que as revelações contra Lula sairiam primeiramente na revista Veja. Em setembro, uma reportagem de capa intitulada "Os segredos de Valério" traz frases atribuídas a interlocutores próximos ao empresário apontando o ex-presidente como chefe do 'mensalão'. Segundo o advogado, o dinheiro para pagar Marcos Valério teria vindo de uma "composição financeira" envolvendo empresários, políticos e o próprio dono da semanal, Roberto Civita, responsável pela organização da 'vaquinha'.
Posteriormente à publicação da reportagem, foi levantado um debate na imprensa e nas redes sociais que questionava a veracidade das denúncias e a existência de um áudio que comprovasse a entrevista. O colunista do jornal O Globo, Ricardo Noblat, liderou a defesa à revista, garantindo que havia, sim, uma "fita" com as revelações de Valério. Procurada pelo247 para comentar as denúncias, a assessoria de imprensa da Editora Abril não respondeu até a publicação dessa reportagem.
Futuro dos filhos
A intenção de Marcos Valério seria "deixar bem os filhos", postou o responsável pelas revelações. Ao 247, o ator acrescentou que há psiquiatras e psicólogos envolvidos e que o publicitário não passa bem. "Cada imóvel teria sido colocado em nome de cada filho de MV. A saída de casa, a "farsa da separação" segundo o advogado bêbado, fazem parte", escreveu José de Abreu, em referência ao acordo. Valério andava muito deprimido e não queria deixar a família sem garantias quando ele fosse para a prisão, conta Abreu.
Falou, tem que provar
As denúncias, porém, teriam de ser provadas. "Uma parte da grana só seria paga se MV conseguisse que abrissem processo contra Lula", escreveu José de Abreu no microblog. Depois de três meses da reportagem publicada por Veja, o jornal O Estado de S.Paulo revelou, nesta semana, parte de um depoimento do empresário à Procuradoria Geral da República feito em 2003, com mais revelações sobre o ex-presidente.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Nelson Mandela melhora e deixa o hospital

Nelson Mandela. (AP Photo/Schalk van Zuydam, File)

PRETORIA - Após mais um dia hospitalizado no hospital de Pretória, o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela teria deixado de falar. De acordo com o jornal sul-africano "The Sunday Times", uma pessoa próxima à família confirmou a informação e disse que ele não está "com uma cara boa e claramente algo o está incomodando".
Neste domingo, o presidente Jacob Zuma visitou Mandela, de 94 anos, segundo um informe oficial, que informou que "ele está confortável". No sábado, o gabinete de Zuma havia declarado que não havia motivo para alarme e que o tratamento médico que Mandela está recebendo no hospital militar é "compatível com sua idade".
Mandela havia sido hospitalizado em 2011 por problemas respiratórios, e novamente em fevereiro desse ano por dores abdominais. Na ocasião, ele foi liberado no dia seguinte depois que exames não detectaram nenhum problema sério.

O caso FHC e Miriam

Os bastidores da incrível história do filho de FHC que não é filho de FHC (ou quando todos erramos juntos)

FHC e um equívoco que durou 19 anos

No início de 1994, quando o então presidente Itamar Franco indicou como sucessor seu ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, Brasília passou a respirar dilemas. Que tratamento FHC daria, na campanha eleitoral, à história do filho que tivera fora do casamento? A imprensa devia ou não divulgar a história? E se algum adversário de Fernando Henrique abordasse o assunto na TV, ao vivo, num debate eleitoral?
Já naquele ano, na capital federal, até os paralelepípedos da Praça dos Três Poderes sabiam que Fernando Henrique era pai de Tomás, de 2 anos, filho da jornalista Miriam Dutra, da TV Globo. Mirian revelara o caso para amigos, e a história se espalhara. Enquanto FHC foi senador e ministro (Relações Exteriores e depois Fazenda), todos consideraram o assunto como sendo da esfera privada, mas na condição de candidato a presidente a coisa mudava de figura.
Não foi fácil para FHC. Ele se preparou para a eventualidade de, na campanha, ser obrigado a falar em público sobre caso. Pior: sua mulher, a antropóloga Ruth Cardoso, foi obrigada a fazer o mesmo.
As redações também se mexeram. Com receio de serem furados pela concorrência, os principais jornais e revistas do país mandaram repórteres à rua para fazer a reportagem do filho de FHC. Porém, nenhum deles publicou a história.
A apuração era apenas de uma medida profilática. A assessoria de Fernando Henrique havia costurado um pacto com os donos dos maiores meios de comunicação para garantir o silêncio durante a campanha. Um pacto que, a princípio, parecia ter dado certo. Além de nenhum veículo de comunicação ter dado a história, os adversários de FHC, por sua vez, evitaram abordar o tema durante o período da eleição.
No início de 1995, eleito presidente, FHC levou consigo os dilemas para o Palácio do Planalto. E eles haviam crescido.
Para proteger FHC, a TV Globo transferiu Miriam Dutra para Portugal. Foi a forma encontrada para “esconder” o problema do presidente da República, já que Lisboa era – e continua sendo – uma praça que gerava pouca notícia. Assim, Miriam Dutra sumiu de cena e da telinha.
A operação, contudo, deixou ainda mais evidente que Fernando Henrique tinha um calcanhar de Aquiles.
Alguns jornalistas de Brasília – e eu me incluo entre eles – passaram as pressionar as chefias para dar a reportagem do filho do presidente. O argumento era simples: como o presidente da República estava sendo socorrido pela TV Globo (uma empresa privada que detém concessões públicas), o caso tinha saído da esfera privada e evoluíra para uma perigosa ação entre amigos. Uma coisa era o cidadão Fernando Henrique Cardoso ter um filho fora do casamento, outra era o presidente da República socorrer-se com a maior TV do país para resolver um delicado problema pessoal.
As pressões foram em vão. A grande imprensa se recusava a dar a história do filho de FHC.
Em abril do ano 2000, segundo ano do segundo mandato de Fernando Henrique, o silêncio foi quebrado pela revista Caros Amigos. “Por que a imprensa esconde o filho de 8 anos de FHC com a jornalista da Globo” era o título de uma matéria de capa assinada por Palmério Dória, João Rocha, Marina Amaral, Mylton Severiano, José Arbex Jr. e Sérgio de Souza. Um repórter da revista localizou Miriam Dutra na Espanha, para onde ela havia sido transferida, e conversou rapidamente com ela. “Eu não vou falar nada sobre essa história”, disse Miriam ao jornalista de Caros Amigos. “Eu não sou uma pessoa pública. Se vocês têm algo para perguntar, não é para mim. Perguntem para a pessoa pública”, afirmou ela.
Nenhum grande jornal, revista ou TV repercutiu a reportagem de Caros Amigos.
Em 2003, FHC deixou a Presidência. E a história do filho parecia ter voltado para a esfera privada.
Em 2009, contudo, um ano após a morte de Ruth Cardoso, Fernando Henrique reconheceu a paternidade de Tomás, conforme noticiou em primeira mão a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo. O caso então passou a ser tratado abertamente na imprensa. O tabu não existia mais.
Na semana passada, uma nova reviravolta. A coluna Radar, da Veja, informou que, pressionados por filhos que FHC tiveram com Ruth Cardoso, o ex-presidente e Tomás, hoje com 19 anos, finalmente se dispuseram a fazer um teste de DNA. O primeiro exame deu negativo. O segundo, também. Para espanto de todos, inclusive de ambos, Fernando Henrique não é o pai de Tomás.
Todos, sem exceção, estávamos errados

Fonte: Blog do Lucas Figueiredo (28-06-11)

Chaves fará nova cirurgia contra o cancer

José Luis Paniagua.

Caracas, 9 dez (EFE).- O presidente venezuelano, Hugo Chávez, volta a enfrentar o ressurgimento do câncer e viaja neste domingo para Cuba para se submeter a uma nova cirurgia que o levou a contemplar pela primeira vez um cenário no qual ele não esteja presente e a nomear o vice-presidente, Nicolás Maduro, como seu sucessor.
De surpresa, e sem aviso prévio, o presidente apareceu no sábado à noite em cadeia de rádio e televisão, vestido de azul e acompanhado por vários de seus colaboradores mais próximos para informar aos venezuelanos que o câncer voltou e que deverá se submeter à quarta cirurgia em 18 meses em Cuba.
"Decidimos com a equipe médica antecipar exames, antecipar uma nova revisão exaustiva. Infelizmente, nessa revisão exaustiva surge a presença na mesma área afetada de algumas células malignas novamente", disse o presidente com tom firme e rodeado de alguns de seus mais próximos colaboradores.
"É absolutamente necessário, é absolutamente imprescindível submeter-me a uma nova intervenção cirúrgica e isso deve ocorrer nos próximos dias", acrescentou.
O presidente assinou perante as câmeras a solicitação à Assembleia Nacional da permissão para se ausentar do país durante mais de cinco dias e imediatamente indicou que o vice-presidente, Nicolás Maduro, ficará a cargo do Governo, apontando-o como herdeiro e sucessor no caso de algo lhe acontecer.
"Em todos estes processos há risco, toda operação deste tipo e contra este mal implica um risco (...) isso é inegável", assinalou o presidente olhando para seus ministros.
"Devo dizer uma coisa que, embora soe difícil, mas eu quero e devo dizê-lo, se como diz a Constituição se apresentasse alguma circunstância que me desabilite de seguir à frente da Presidência, Maduro deveria concluir o período atual", declarou o presidente.
O atual período termina no dia 10 de janeiro com a chegada do novo mandato para o qual o próprio Chávez foi eleito em 7 de outubro.
"Nicolás Maduro não só nessa situação deve concluir como manda a constituição o período, mas minha opinião firme, plena como a lua cheia, irrevogável absoluta, total, é que nesse cenário que obrigaria a convocar eleições presidenciais vocês elejam Nicolás Maduro como presidente", acrescentou.
O artigo 233 da constituição indica que em caso de "falta absoluta do presidente eleito ou presidente eleita antes de tomar posse, se procederá a uma nova eleição universal, direta e secreta dentro dos 30 dias consecutivos seguintes", da mesma forma que acontece se há uma falta absoluta do presidente nos primeiros quatro anos do período constitucional.
É a primeira vez que Chávez contempla um final fatal desde que em junho do ano passado foi-lhe diagnosticou em Cuba um câncer do qual só se sabe que está na zona pélvica, mas não sua localização exata nem seu grau.
"Alguns companheiros me diziam que não era preciso (...), mas eu acho que o mais importante, o que desde minha alma, desde meu coração me dita a consciência, do mais importante que eu vim aqui, fazendo o esforço da viagem para retornar amanhã, me seja concedida a permissão", indicou.
O presidente venezuelano revelou que os médicos lhe recomendaram operar na sexta-feira ou neste fim de semana, mas assinalou que ele quis antes vir à Venezuela a fazer seu anúncio à população.
Depois Chávez pediu a "unidade" das forças populares, das forças revolucionárias e de toda a Força Armada e disse que a Venezuela já não é um país sem pátria e sem povo como era há 20 anos.
"Assim são as circunstâncias da vida, eu, no entanto, aferrado a Cristo, aferrado a meu senhor, aferrado à esperança e à fé espero, assim o peço a Deus, espero dar-lhes boas notícias nos próximos dias e que possamos juntos continuar construindo o que agora temos (...)", acrescentou.
"Com o favor de Deus como nas ocasiões anteriores sairemos vitoriosos", disse Chávez, antes de partir para o que denominou como esta "nova batalha".

Cachoeira novamente preso

Na véspera do Dia Mundial de Combate à Corrupção, dia 9 de dezembro, o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, passou um dia de
solidão neste sábado na carceragem da Polícia Federal, em Goiânia.

Preso e condenado a 39 anos e oito meses de prisão por cinco crimes, incluindo peculato, formação de quadrilha e corrupção ativa, em processo relacionado à Operação Monte Carlo, Carlinhos Cachoeira não conseguiu ver sua mulher, Andressa Mendonça, almoçou sozinho numa cela vazia, e ficou à espera da transferência para Casa de Prisão Provisória (CPP) em Aparecida de Goiânia (GO).

Silenciosa e cabisbaixa, Andressa apareceu às 12h10min. Deixou uma sacola com roupas para o futuro marido - se casam no dia 22 - e evitou as câmeras e as entrevistas. Os advogados de Cachoeira também evitaram falar sobre o assunto, embora já se saiba que buscam um habeas corpus para livrá-lo da cadeia.

Além de Carlinhos Cachoeira, tido como chefe da máfia dos Caça-Níqueis em Goiás, outras sete pessoas também foram condenadas pelo mesmo processo.

Na sentença a Cachoeira, o juiz Aderico Rocha Santos entendeu que "o réu colocou em risco a ordem pública de tal forma que sua liberdade se constitui na desmoralização das instituições públicas, que foram controladas pelo mesmo e utilizadas em seu benefício para a prática de crime".

Diante da existência de "risco ponderável e concreto" de repetição de ação delituosa, o juiz decretou a prisão preventiva de dois anos, mais cautelar de fiança no valor de R$ 10 milhões. "É que o referido acusado já permaneceu preso por quase nove meses e a prisão por mais dois anos é o suficiente para afastar o sentimento de impunidade", escreveu.

Assessora de Assad no Brasil

Bussaina Shaaban, principal assessora pessoal do presidente sírio, Bashar Assad, esteve secretamente em São Paulo, no Rio e em Buenos Aires, no fim de novembro. Não cumpriu nenhuma agenda oficial, nem com o governo brasileiro, nem com os diplomatas sírios, nem com as entidades que representam a comunidade síria no Brasil. Ela conversou com grandes empresários sírios no Brasil sobre a possibilidade de transferir pessoas e grandes quantidades de dinheiro da Síria para cá.
A missão secreta de Bussaina coincide com a notícia, publicada pelo jornal israelense Haaretz, de que o vice-chanceler sírio, Faiçal Mekdad, esteve na semana retrasada em Cuba, Venezuela e Equador, averiguando a possibilidade de Assad exilar-se em um desses países.

Duas fontes, uma de oposição e outra favorável ao regime, confirmaram ao Grupo Estado a vinda secreta de Bussaina. De acordo com a fonte que apoia Assad, a assessora do presidente veio fazer tratamento médico em São Paulo. O que não explicaria por que ela esteve também no Rio e em Buenos Aires.

Os movimentos de Assad e aliados na direção de uma fuga da Síria coincidem com avanços do Exército Sírio Livre (ESL) sem precedentes em 21 meses de rebelião na Síria, que resultam numa asfixia econômica do governo e num cerco militar das forças leais. Segundo um economista sírio, resta a Assad apenas US$ 1 bilhão em reservas em moeda forte - ante US$ 22 bilhões, no início do conflito. Esse último bilhão poderia ser gasto em seu esforço de salvar a própria pele.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Contra a Paz, Israel mantém expansão de assentamentos na Palestina

Israel desconsidera apelos da comunidade internacional e mantém expansão de assentamentos


04/12/2012 - 8h01
Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O governo de Israel desconsiderou as reações e os apelos das Nações Unidas, dos Estados Unidos, da França, do Reino Unido e da Suécia, entre outros países, e manteve a expansão dos assentamentos israelenses em territórios palestinos. A ação também é condenada pelo governo do Brasil. A construção de casas em áreas ao redor da Faixa de Gaza e em Jerusalém Oriental agrava a tensão entre israelenses e palestinos.
A decisão do governo de Israel de construir 3 mil casas em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia (Faixa de Gaza) foi tomada no dia 30 - um dia depois de a Assembleia Geral das Nações Unidas a aprovar a Palestina como Estado observador.
Ontem (3) os governos do Reino Unido, da França e da Suécia convocaram os embaixadores israelenses que servem nesses locais para apresentar protestos contra os assentamentos.
Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido diz "deplorar" a decisão do governo israelense porque "ameaça as perspectivas" para fazer avançar o processo de paz.
O Ministério do Exterior da França confirmou a convocação do embaixador israelense no país, assim como o governo da Suécia. "O embaixador de Israel em Estocolmo foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores para ressaltar a nossa posição sobre esta questão", disse o chefe deste departamento, Carl Bildt.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, se disse preocupada com a expansão dos assentamentos.
O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel García-Margallo, disse que o governo israelense "não está dando passos em direção à paz", mas "sim, ao prolongamento do conflito". O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, também apelou ao governo israelense para suspender a construção de casas nas áreas ocupadas por palestinos.

Renato Aragão magoado com a globo

Prestes a completar 36 anos de TV Globo - em janeiro próximo -, Renato Aragão confessou a amigos que está chateado com a decisão da emissora de retirar do ar, dia 3 de fevereiro, o seu programas "As Aventuras do Didi".
O fim pegou o humorista de surpresa e ele está preocupado com os empregos do elenco e da equipe de produção da atração. A Globo ainda não decidiu sobre isso, mas é certo que a ceifa vai passar.
O que está certo é que Renato continua contratado e vai rodar um telefilme para o canal. Depois disso, o compromisso dele deve ser só em agosto de 2013, com o "Criança Esperança".
Renato Aragão

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Huck recusa bafômetro em blitz da Lei Seca


Na madrugada deste domingo, dia 2, o apresentador de TV Luciano Huck teve sua carteira de habilitação apreendida em uma blitz da Lei Seca no Rio de Janeiro. O apresentador foi parado na Avenida Niemeyer, em São Conrado, na zona sul do Rio. Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro, teve a carteira apreendida e também foi multado.

Huck precisou apresentar outro condutor para levar o carro e só então foi liberado, de acordo com a Secretaria de Governo do Estado do Rio de Janeiro. O apresentador ainda perdeu sete pontos na sua habilitação e foi multado em R$ 957,70 pela infração, considerada gravíssima no Código Brasileiro de Trânsito.