terça-feira, 17 de julho de 2012

Impunidade: Acidente da TAM completa 5 anos sem julgamento

Passados cinco anos da tragédia com o Airbus A320 da TAM que matou 199 pessoas, nenhum dos denunciados pelo acidente foi julgado. Parentes das vítimas ainda aguardam a conclusão do processo. Nesta terça-feira (17), as vítimas da tragédia com o voo JJ 3054 serão homenageadas durante a inauguração da Praça Memorial 17 de Julho, no Campo Belo, em São Paulo.

O acidente aconteceu às 18h51 do dia 17 de julho de 2007. Um Airbus A320 da TAM, que voava de Porto Alegre para São Paulo, não conseguiu pousar no aeroporto de Congonhas, ultrapassou o fim da pista e bateu contra o prédio do setor de cargas da TAM, próximo à cabeceira da pista. Houve uma explosão, matando todos os 187 ocupantes do avião. Outras 12 pessoas morreram em solo.

O Ministério Público (MP) denunciou três pessoas por atentado contra a segurança de transporte aéreo: Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, diretor de Segurança de Voo da TAM, na época; Alberto Fajerman, era vice-presidente de Operações da TAM; e Denise Maria Ayres Abreu, então diretora da Anac.

O memorial às vítimas do acidente foi construído em torno da única árvore próximo ao local do acidente que suportou a explosão. O local foi criado pela Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ3054 (Afavitam) em parceria com a Prefeitura de São Paulo. O espaço foi construído no terreno em que ficava o prédio da TAM Express, destruído com o choque da aeronave.

No centro da praça, 199 luzes iluminaram o espaço. O número de lâmpadas faz referência ao total de vítimas do acidente.

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