SÃO PAULO – Após dois meses consecutivos de queda, a confiança do consumidor apresentou leve alta no mês, passando de 114,7 pontos em setembro para 115,2 pontos em outubro.
De acordo com os dados do ICC (Índice de Confiança do Consumidor), medido pela FGV (Fundação Getulio Vargas) e divulgado nesta quinta-feira (27), o aumento foi de 0,4%, o que fez a confiança dos consumidores dar sinais de acomodação, em nível próximo ao de maio deste ano, quando atingiu 115,4 pontos.
O aumento reflete, principalmente, a diminuição do pessimismo em relação ao futuro próximo, que subiu 1,9%, ficando em 106,2 pontos – número abaixo da média histórica de 107,7 pontos, o que, segundo a FGV, apesar da alta mensal, indica postura pessimista por parte do consumidor brasileiro.
Os números mostram ainda que houve melhora na avaliação das expectativas em relação à situação financeira da família nos seis meses seguintes, com o indicador saindo de 125,2 para 130 pontos em um mês. Neste sentido, a parcela dos consumidores que acreditam que a situação financeira da família estará melhor aumentou de 28,7% para 35,8%, enquanto que os que esperam piora elevou-se em menor proporção, de 3,5% para 5,8%.
Presente
Considerando a avaliação do momento atual, a proporção daqueles que dizem que a situação das finanças pessoais está boa passou de 27% para 27,9%; por outro lado, aqueles que a julgam ruim, cresceu em maior intensidade, de 9,6% para 11%.
No período, de modo geral, o ISA (Índice da Situação Atual) caiu 1,6%, ao passar de 134,6 pontos para 132,4 pontos. Segundo a FGV, este é o menor resultado desde junho de 2010, ainda que o índice esteja em patamar superior à média histórica de 116,4 pontos.
Sobre a pesquisa
A Sondagem de Expectativas do Consumidor leva em consideração os seguintes quesitos: situação econômica do País, da família, do orçamento doméstico, do grau de dificuldade de encontrar trabalho e intenções de compras de bens de alto valor.
O levantamento foi realizado entre os dias 03 e 24 de outubro em mais de dois mil domicílios nas sete principais capitais brasileiras.
Fonte: Yahoo
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