A petroleira norte-americana Chevron terá de prestar informações detalhadas, nesta terça-feira, ao governo brasileiro sobre os vazamentos ocorridos no campo de Frade, na bacia de Campos - no Rio de Janeiro-, além de explicar as ações emergenciais adotadas para sanar o problema.
O prazo foi estipulado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) na última sexta-feira, ao notificar a empresa para que prestasse todas as informações sobre os incidentes registrados desde o fim de 2011.
No último dia 4, a Chevron comunicou que detectou um vazamento de óleo no campo de Frade, a 3 km do local onde ocorreu o primeiro derramamento em novembro. Amanhã, o Ibama, a Marinha e a ANP (Agência Nacional do Petróleo) vão se reunir no Rio para analisar a situação.
Em nota, a ANP informou ontem que, na quinta-feira passada, técnicos da agência constataram, através das filmagens submarinas, “cinco pontos ao longo de uma fissura de 800 metros, de onde se observava o aparecimento de gotículas de óleo, em uma vazão reduzida”.
No entanto, a ANP afirmou que, “até o momento, não há elementos que indiquem tendência de aumento do vazamento”. O órgão também disse que a Marinha está monitorando a área regularmente e que hoje fará um novo sobrevoo.
Ontem, a Chevron reiterou que irá realizar amplo estudo técnico para o melhor entendimento da estrutura geológica do local. A empresa disse que “a maior parte do óleo proveniente do afloramento está sendo coletado por equipamentos de contenção especialmente desenvolvidos para esse fim”. E também afirmou que ainda não recebeu notificação da Justiça que impede a saída de 17 funcionários da empresa
Nenhum comentário:
Postar um comentário