segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

China evita apoio a envio de tropas da ONU à Síria

A chancelaria chinesa manifestou nesta segunda-feira seu aval à mediação da Liga Árabe na Síria, mas sem dar sinais de que apoiaria a proposta da entidade de enviar forças internacionais de paz ao país, a fim de conter a violência do governo contra grupos de oposição.

A Liga Árabe aprovou no domingo uma resolução que pede ao Conselho de Segurança da ONU que autorize uma missão de paz na Síria.

A proposta intensifica a pressão diplomática sobre Rússia e China, que sofreram duras críticas do Ocidente por bloquearem um texto de resolução da ONU que previa, entre outros itens, que o presidente sírio, Bashar al Assad, se afastasse do poder.

O porta-voz da chancelaria chinesa, Lui Weimin, evitou dizer se Pequim apoia o envio de forças de paz.

"A China propõe e apoia continuados esforços da Liga Árabe para a mediação política, a qual tem um papel proativo e construtivo com relação à resolução pacífica da questão síria", disse Liu ao ser indagado sobre a resolução da Liga Árabe.

"Acreditamos que as Nações Unidas deveriam oferecer uma assistência construtiva com base na Carta da ONU e nas normas das relações internacionais", disse ele.

O envio de forças de paz à Síria exigiria um consenso das principais potências mundiais, que por enquanto estão divididas sobre como resolver uma crise que cada vez mais ganha contornos de guerra civil.

A resolução da Liga Árabe não especificava se a missão conjunta da ONU e da Liga envolveria forças armadas nem se a ajuda oferecida à oposição incluiria armas.

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