
Documentos apontam que houve problemas na cirurgia para extração do câncer do presidente da Venezuela
Os médicos russos e cubanos que atenderam o presidente venezuelano, Hugo Chávez, em junho do ano passado, deram a ele entre um e dois anos de vida. A informação foi divulgada hoje pelos jornais espanhóis "Público" e "El País" a partir de documentos revelados pelo WikiLeaks.
Os documentos divulgados hoje e obtidos pelo Wikileaks estavam em poder da empresa privada Stratfor Global de Inteligência, e tratavam da saúde do presidente venezuelano de seu futuro.
Em um e-mail de 5 dezembro de 2011 enviado a George Friedman, presidente e fundador da Stratfor, há informações sobre críticas da equipe médica russa em relação ao primeiro tratamento de Chávez em junho do mesmo ano, quando foi operado em um “abcesso pélvico” em Havana.
Ainda segundo os documentos do Wikileaks, os médicos russos se queixaram de que os cubanos não têm o equipamento adequado para lidar com Chávez, acusando-os de terem feito uma "cirurgia errada" na primeira vez que tentaram extrair o tumor.
Poucos dias depois, a equipe russa foi responsável pela segunda intervenção "limpeza" na região pélvica, onde você tinha uma "bola do tamanho de uma bola de beisebol", como descrito pelo próprio Chávez. “É por isso que os russos dão menos de um ano de idade para o presidente. Os cubanos dão-lhe dois”, diz o documento.
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