
António Horta Osório decidiu abdicar da remuneração variável correspondente ao exercício de 2011, depois de admitir que a baixa médica, que o afastou do banco no final do ano passado, teve um impacto negativo para os accionistas do banco britânico.
De acordo com o contrato de trabalho de Horta Osório, este pode receber um bónus anual de 2,3 milhões de libras (2,75 milhões de euros), valor que equivale a 225% do seu ordenado fixo.
Tendo em conta que o português assumiu o seu cargo em Março, e que em Novembro foi afastado do banco por recomendação médica, o bónus que lhe estaria destinado poderia ficar pouco abaixo dos 2 milhões de libras, de acordo com as estimativas dos analistas, citados pelo diário espanhol "Expansión".
"Como director, considero que o meu direito ao bónus deveria reflectir a evolução do banco, e também as dificuldades financeiras que muita gente está a atravessar. Reconheço também que a minha ausência teve um impacto dentro e fora do banco, incluindo junto dos accionistas. Por isso, decidi pedir ao conselho de administração que não me entregue o bónus pelo trabalho de 2011", disse Horta Osório, para explicar a sua decisão.
Depois de dois meses afastado da liderança do Lloyds, por recomendação médica, Horta Osório voltou ao trabalho no passado dia 9 de Janeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário