Ex-governador de Massachussets conquista 46,4% dos votos e fica bem à frente do principal rival, Newt Gingrich, que teve 31,9%
O pré-candidato republicano à presidência dos EUA Mitt Romney venceu a primária da Flórida nesta terça-feira, ganhando impulso na disputa que vai definir o rival de Obama nas eleições presidenciais de novembro.
Com ampla vantagem, Romney conquistou 46,4% dos votos, à frente do ex-presidente da Câmara de Representantes Newt Gingrich, que somou 31,9%. Muito atrás ficaram os dois adversários restantes, o ex-senador Rick Santorum, que obteve 13,4%, e o congressista Ron Paul, que conseguiu 7%.
A vitória era considerada fundamental para devolver o favoritismo a Romney, após perder a primária da Carolina do Sul para Newt Gingrich. Romney já tinha vencido a primária de New Hampshire, enquanto o caucus de Iowa foi liderado por Rick Santorum. A próxima parada dos republicanos é o Estado de Nevada.
Exultante, Romney discursou a seus partidários para agradecer a vitória na Flórida e, já assumindo a condição de candidato do partido, atacar Obama. "Senhor presidente, elegeram-no para liderar, mas o senhor optou por deixar-se mandar. Chegou o momento de colocá-lo de lado", avaliou Romney.
Assim como fez ao longo de seus discursos de campanha, Romney criticou o presidente americano associando-o ao Velho Continente, afirmando que a Casa Branca de Obama representa "o pior do que se tornou a Europa".
Apesar da derrota, Gringrich já avisou que vai até o fim da disputa, o que pode prolongar as divisões entre moderados e conservadores no partido e favorecer Obama.
A disputa republicana vem sendo marcada por ataques pessoais, principalmente entre Romney e Gingrich.
Campanha 'negativa'
O acirramento da campanha chamou a atenção do senador e cacique republicano John McCain, candidato derrotado do partido nas últimas eleições. McCain disse que os republicanos deveriam estar alvejando a administração de Obama e não si mesmos.
Análise do Campaign Media Analysis Group, da Flórida, citada pela rede CNN, mostra que 92% da propaganda política foi negativa, focada na depreciação dos concorrentes.
Segundo o presidente do instituto, Ken Goldstein, citado pelo mesmo veículo, "esta é a campanha mais negativa" da história recente dos Estados Unidos.
Os ataques a Romney focaram a fortuna do ex-governador de Massachusetts, vista com receio em tempos em que boa parte do eleitorado culpa os grandes magnatas pela crise que abala o país.
Já Gingrich foi retratado com um conhecedor de negociatas que sabe se movimentar bem por Washignton, onde já foi presidente da Câmara dos Representantes (equivalente a de deputados).
Declarações da ex-mulher de Gingrich revelando que o congressista da Geórgia lhe teria proposto um "casamento aberto" também ganharam repercussão.
O pré-candidato republicano à presidência dos EUA Mitt Romney venceu a primária da Flórida nesta terça-feira, ganhando impulso na disputa que vai definir o rival de Obama nas eleições presidenciais de novembro.
Com ampla vantagem, Romney conquistou 46,4% dos votos, à frente do ex-presidente da Câmara de Representantes Newt Gingrich, que somou 31,9%. Muito atrás ficaram os dois adversários restantes, o ex-senador Rick Santorum, que obteve 13,4%, e o congressista Ron Paul, que conseguiu 7%.
A vitória era considerada fundamental para devolver o favoritismo a Romney, após perder a primária da Carolina do Sul para Newt Gingrich. Romney já tinha vencido a primária de New Hampshire, enquanto o caucus de Iowa foi liderado por Rick Santorum. A próxima parada dos republicanos é o Estado de Nevada.
Exultante, Romney discursou a seus partidários para agradecer a vitória na Flórida e, já assumindo a condição de candidato do partido, atacar Obama. "Senhor presidente, elegeram-no para liderar, mas o senhor optou por deixar-se mandar. Chegou o momento de colocá-lo de lado", avaliou Romney.
Assim como fez ao longo de seus discursos de campanha, Romney criticou o presidente americano associando-o ao Velho Continente, afirmando que a Casa Branca de Obama representa "o pior do que se tornou a Europa".
Apesar da derrota, Gringrich já avisou que vai até o fim da disputa, o que pode prolongar as divisões entre moderados e conservadores no partido e favorecer Obama.
A disputa republicana vem sendo marcada por ataques pessoais, principalmente entre Romney e Gingrich.
Campanha 'negativa'
O acirramento da campanha chamou a atenção do senador e cacique republicano John McCain, candidato derrotado do partido nas últimas eleições. McCain disse que os republicanos deveriam estar alvejando a administração de Obama e não si mesmos.
Análise do Campaign Media Analysis Group, da Flórida, citada pela rede CNN, mostra que 92% da propaganda política foi negativa, focada na depreciação dos concorrentes.
Segundo o presidente do instituto, Ken Goldstein, citado pelo mesmo veículo, "esta é a campanha mais negativa" da história recente dos Estados Unidos.
Os ataques a Romney focaram a fortuna do ex-governador de Massachusetts, vista com receio em tempos em que boa parte do eleitorado culpa os grandes magnatas pela crise que abala o país.
Já Gingrich foi retratado com um conhecedor de negociatas que sabe se movimentar bem por Washignton, onde já foi presidente da Câmara dos Representantes (equivalente a de deputados).
Declarações da ex-mulher de Gingrich revelando que o congressista da Geórgia lhe teria proposto um "casamento aberto" também ganharam repercussão.
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