quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Não é o momento para criar novo imposto, diz Gilberto Carvalho



Não é o momento para criar novo imposto, diz Gilberto Carvalho













Ministro afirmou que discussão é importante, mas para depois da crise.
Ele disse esperar que senadores mantenham projeto da saúde da Câmara.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, defendeu nesta quarta-feira (28) que seja realizada uma discussão sobre a criação de um novo imposto para saúde, mas destacou que "este não é o momento para a criação de um novo imposto".

"A presidenta Dilma não quer pressa nessa história. Ela quer que toda medida seja tomada com maturidade. Não é o momento de falarmos agora em novos impostos dada a situação que o país se encontra, delicada, em função do cenário internacional. Estamos indo bem, estamos confiantes, mas não brincaremos. O foco hoje é manter o crescimento, distribuição de renda e inflação sob controle", afirmou.

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Na segunda (26), a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) afirmou, em entrevista publicada no jornal "O Estado de S.Paulo", que o Brasil precisa de um novo imposto para financiamento da saúde pública. Ela afirmou ainda que esse novo imposto poderia ser criado em 2012.

Hoje, Gilberto Carvalho disse ainda que o governo não terá condições de "pagar a conta" caso os senadores resgatem o projeto de regulamentação da Emenda 29 aprovado no Senado, que obriga a União a repassar para a área da saúde 10% de suas receitas correntes brutas.

A proposta de regulamentação da Emenda 29 aprovada na Câmara mantém a atual obrigação de o governo federal investir o montante do ano anterior mais a variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB).

"Nós esperamos que o Senado tenha responsabilidade. Com todo respeito ao Senado, para o país seria péssimo. Não temos condição de dar conta e não queremos fazer demagogia. Queremos responsabilidade. Estamos fazendo a nossa parte otimizando ao máximo os recursos para saúde, agora, sabendo que a manutenção de um sistema como o brasileiro, o SUS, requer novos investimentos", afirmou.

Na semana passada, a Câmara aprovou um projeto de lei que define os gastos em saúde por parte da União, dos estados e municípios, o que deve aumentar os investimentos no setor. Os deputados, no entanto, rejeitaram a Contribuição Social para a Saúde (CSS), novo imposto para financiar o SUS.


Fonte: Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília


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